Tarcísio discursa em ato de Jair Bolsonaro e defende a saída do PT do poder. Focus reduz projeção de inflação para o ano. Na agenda ainda sai Caged com expectativa de desaceleração. Câmbio define ptax e Banco Central inicia amanhã rolagem de swaps com vencimento em agosto. PSOL entra com ação no STF contra derrubada do decreto de aumento do IOF. Futuros das bolsas em Nova York sobem com negociações comerciais e antes de falas de dirigentes do Fed. Veja os destaques:

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Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, discursou em ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na tarde deste domingo em São Paulo. “O Brasil não aguenta mais a desfaçatez. O Brasil não aguenta mais a corrupção, o Brasil não aguenta mais o governo gastador, o juro alto. Quem paga essa conta do juro alto são vocês”, disse. Tarcísio afirmou que “o Brasil não aguenta mais aumento de imposto. O Brasil não aguenta mais o PT. É por isso que a gente quer ver fora o PT”. O governador pediu ainda justiça, anistia e pacificação. Já Bolsonaro enfatizou em sua fala a importância da conquista da maioria no Congresso na eleição do ano que vem. "Me deem 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil, e digo mais, nem eu preciso ser presidente", disse. 

Caged, Focus e primário

A visão de mercado de trabalho aquecido, que resiste ao efeito dos juros altos, será novamente testada pelo indicador Caged de emprego, que o governo divulga às 14:30. O índice deve mostrar a criação de 176.000 vagas formais em maio, abaixo das 257.528 vagas do mês anterior. Já a expectativa para a inflação recuou de 5,24% para 5,20% este ano e de 4,69% para 4,68% na projeção suavizada de 12 meses, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. A projeção para Selic no fim deste ano, porém, segue em 15%. O BC também divulgou o resultado primário do setor público consolidado de maio, que apontou déficit de R$ 33,7 bilhões, abaixo da estimativa de saldo negativo de R$ 42,7 bilhões. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam às 11:00 do lançamento do Plano Safra.

Ptax e Guillen

O mercado de câmbio definirá nesta segunda-feira a Ptax do final de junho, após quatro semanas de baixa do dólar, em meio ao enfraquecimento global da moeda americana e com o carrego da divisa brasileira favorecido pelos juros altos. O Banco Central iniciará amanhã a rolagem dos swaps com vencimento em 1 de agosto. Também nesta terça-feira, haverá vencimento de R$ 114,307 bilhões em títulos prefixados LTN. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participa de evento em Portugal, aberto à imprensa, às 18:30 – horário local.

IOF

O PSOL entrou nesta sexta-feira com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF para suspender a derrubada pelo Congresso do decreto de aumento do IOF, segundo a Agência Brasil. Na ação, o partido diz que a suspensão só pode ocorrer nos casos em que houver exorbitância do poder regulamentar do presidente, o que não teria ocorrido. O ministro Gilmar Mendes será o relator do caso e não há prazo para decisão. Antes da ação do PSOL, o presidente Lula já havia decidido recorrer ao STF contra a derrubada do decreto, segundo autoridades governamentais familiarizadas com o assunto, e pediu à Advocacia-Geral da União uma avaliação técnica sobre as medidas jurídicas a serem adotadas.

Acordos comerciais

Os mercados futuros apontam alta para as bolsas americanas com indícios de progresso nas negociações comerciais entre EUA e seus principais parceiros. O Canadá retirou imposto sobre serviços digitais para empresas de tecnologia e a União Europeia pode fechar acordo comercial com o governo Trump antes do prazo de 9 de julho. O índice dólar e os rendimentos dos treasuries caem em meio às apostas do mercado em cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve este ano, enquanto investidores aguardam dados de emprego antes do feriado de sexta-feira nos EUA. Agenda limitada nesta segunda-feira traz PMI de Chicago, além de falas dos dirigentes Raphael Bostic e Austan Goolsbee, do Fed, e Christine Lagarde, do BCE.

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