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Mercado aguarda decisão do Fed nesta tarde - com expectativa de corte dos juros - e fala de Jerome Powell em meio à pressão por uma redução
Bloomberg

Mercado aguarda decisão do Fed nesta tarde - com expectativa de corte dos juros - e fala de Jerome Powell em meio à pressão por uma redução maior das taxas e possíveis dissidências no comitê. Para o Copom, o esperado é manutenção da taxa Selic e do tom de vigilância do Banco Central. IGP-10 sobe menos que o esperado em setembro. Discussões sobre anistia avançam na Câmara e aprovação do presidente Lula permanece em 46% na pesquisa Genial/Quaest. Veja os destaques:

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Fed sob pressão

Prédio do Fed em Washington Photographer: Alex Wroblewski/Bloomberg

O Federal Reserve deve anunciar hoje, às 15:00, um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros americana, dando início a um ciclo de afrouxamento monetário, depois de meses de incerteza provocada pela inflação impulsionada por tarifas. A decisão acompanha sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho e ocorre sob forte pressão política do presidente americano Donald Trump, que exige corte mais agressivo. A composição do comitê também ganhou destaque com a chegada de Stephen Miran, conselheiro de Trump, e a permanência de Lisa Cook após decisão judicial. Mercado acompanha de perto eventuais dissidências e os sinais do presidente Jerome Powell para os próximos passos, em entrevista a partir das 15:30. Mercado precifica mais três reduções à frente.

Selic estável

Banco Central em Brasília Photographer: Ton Molina/Bloomberg

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic em 15% na reunião desta quarta-feira, e seguir adotando o tom de vigilância diante de uma inflação que segue acima da meta e um mercado de trabalho ainda aquecido — ontem o desemprego bateu mínima histórica. Os operadores de mercado precificam cortes de juros apenas no próximo ano. Para Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, o Banco Central poderá retirar menção à retomada do ciclo de aperto monetário, alinhado “com a janela de indicadores que foi divulgada, que mostraram arrefecimento da atividade”. O cenário externo, com possível afrouxamento monetário nos EUA, amplia o diferencial de juros e tem ajudado a sustentar o real, com o dólar encerrando a véspera abaixo de R$ 5,30, no menor patamar desde junho de 2024.

Anistia

Em meio à pressão da oposição para votar a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o presidente da Câmara, Hugo Motta, marcou para esta quarta-feira nova reunião de líderes para deliberar sobre a eventual votação de urgência para a proposta. Para tentar acalmar os ânimos, Motta colocou em votação ontem a PEC que condiciona a abertura de processo criminal contra parlamentares à autorização da própria Câmara ou do Senado. Os deputados aprovaram o texto-base da chamada PEC das Prerrogativas em segundo turno, de acordo com o site da casa.

Lula, Bolsonaro

Nova pesquisa Genial/Quaest mostrou estabilidade, em 46%, da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro, em comparação ao mês anterior. A desaprovação ficou em 51%, mesmo percentual registrado em agosto. Pesquisa entrevistou 2.004 pessoas presencialmente entre 12 e 14 de setembro, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado em Brasília após passar mal, com sintomas de soluços, vômitos e pressão baixa. Segundo o senador Flávio Bolsonaro, ele permaneceria internado em observação por desidratação.

IGP-10

Em meio às reduções das expectativas de inflação, o IGP-10 medido pela Fundação Getúlio Vargas subiu 0,21% em setembro, alta menor que o esperado de 0,32% e ligeiramente acima do último mês. O componente de preços ao consumidor mostrou deflação no período. Ano a ano, aumento foi de 2,88%, um pouco maior que os 2,84% da medição anterior. O IPC da Fipe divulgado mais cedo subiu 0,28% na segunda quadrissemana do mês ante 0,15% da medição anterior. Sessão ainda tem vencimento de opções sobre o Ibovespa.

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